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jogo do tigrinho paga mesmo Medo de ir à igreja e tensão nos grupos de WhatsApp: a mudança de rotina dos imigrantes brasileiros nos EUA
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data de lançamento:2025-02-17 13:00    tempo visitado:135

A caixa de mensagens do influenciador mineiro Junior Pena, popular entre a comunidade de imigrantes brasileiros nos Estados Unidosjogo do tigrinho paga mesmo, tem se enchido na última semana com relatos de famílias vivendo assustadas no país.

São pessoas que mudaram a rotina, passaram a evitar sair de casa e até cogitam voltar o mais rápido possível ao Brasil diante das notícias do cerco do presidente Donald Trump a imigrantes sem documentos, conta Pena, que tem mais de 1 milhão de seguidores no TikTok e vive nos EUA há 15 anos.

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O efeito das promessas de endurecimento das políticas de deportação e anúncios de blitz para capturar imigrantes em situação irregular também já pode ser sentido em ambientes frequentados pela comunidade brasileira, como mercados e igrejas evangélicas, segundo relatos ouvidos pela BBC News Brasil.

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"Os cultos estão bem mais vazios, as pessoas estão com medo até de ir para a Igreja", diz Fernanda, estudante que mora em uma das cidades americanas que mais concentram brasileiros.

A imagem mostra uma cena de operação policial em uma residência. Há três agentes da polícia, todos vestidos com coletes que têm a inscrição 039;POLICE ICE039;. Um dos agentes está subindo as escadas, enquanto outro está em pé na porta, conversando com um homem que está dentro da casa. Um quarto agente está do lado de fora, observando a cena. A iluminação é baixa, sugerindo que a operação ocorre à noite. Operação detém imigrantes em Chicago, em 26 de janeiro - ICE - 26.jan.25/via Reuters

Desde que reassumiu o cargo em 20 de janeiro, Trump anunciou uma série de decretos relacionadas à imigração, abrindo caminho para um esforço generalizado de repressão a migrantes sem documentos nos EUA.

Entre essas novas regras, está a liberação da detenção de imigrantes em igrejas, escolas e clínicas. Além disso, agentes como os policiais do Departamento Antidrogas do país ou os Marshals, como são conhecidos alguns agentes federais de busca a foragidos, receberam ordens para também fazerem a detenção de imigrantes irregulares.

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Em declarações à imprensa, membros do governo americano e a Casa Branca têm dito que o foco das operações são imigrantes criminosos que ameaçam "a segurança pública e a segurança nacional". Mas são os relatos sobre pessoas que não cometeram crimes nos EUA, mas foram detidas mesmo assim, que têm assustado a comunidade brasileira.

Na quinta-feira (23), por exemplo, o prefeito de Newark (Nova Jersey), Ras Baraka, um democrata, afirmou em um comunicado que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) "invadiram um estabelecimento local, detendo residentes sem documentos, bem como cidadãos, sem apresentar um mandado."

A CBS News, parceira da BBC nos EUA, reportou a história de uma mulher venezuelana detida em uma operação em Miami. Ela estava no meio do processo para conseguir a cidadania, com data marcada para audiência, disse o seu marido.

Nesta terça-feira (28), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em sua primeira entrevista coletiva do novo governo que qualquer pessoa que tenha migrado irregularmente para os EUA é um criminoso. "Se eles violaram as leis da nossa nação, eles são criminosos", disse ela. Leavitt acrescentou que Trump quer que todos os imigrantes ilegais sejam removidos —desde estupradores e assassinos até migrantes sem documentos e sem registros criminais.

Um homem está sentado em uma cozinha, falando diretamente para a câmera. Ele usa uma camiseta preta e um boné azul com a inscrição 039;SOM amp; WHR039;. Ao fundo, há armários de madeira e uma pia com utensílios. O ambiente é bem iluminado. Influenciador Junior Pena diz que comunidade brasileira está assustada - @JuniorPena0 no Instagram Medo de estar 'no lugar errado, na hora errada'

Os brasileiros entrevistados pela BBC News Brasil repetiram com frequência que o governo Trump de fato está em busca de imigrantes criminosos, não dos trabalhadores, como foi dito ao longo da campanha do republicano.

Mas as mensagens que chegam pelo WhatsApp têm alertado sobre o chamado "dano colateral", um termo usado por autoridades americanas para designar imigrantes sem documentos, mas sem ficha criminal, que acabam sendo levados junto aos alvos primários dos agentes atualmente, aqueles com crimes pregressos.

"As pessoas estão bem assustadas e com muito medo. E a gente tenta cuidar, ver com quem está trabalhando, com quem está andando, porque se estiver próximo a alguém que tem problema, vai acabar sendo um dano colateral, né?", diz Dinorah, moradora da Carolina do Norte que entrou no país com um visto de turismo e nunca mais partiu.

"Eu acredito que eles querem pegar bandidos para deportação. Mas se você estiver no lugar errado na hora errada, vai ser pego", completa Ricardo, brasileiro que é acompanhado por milhares de imigrantes nas redes sociais.

Ele diz que a orientação de advogados com quem conversou é não ir a lugares com muitos imigrantes e evitar conviver com pessoas cujo passado ou ficha criminal você não conhece. "Se você mora numa casa com muitos imigrantes, eles podem ir lá pegar uma pessoa e levar todo mundo que está dentro da residência", diz.

Uma semana após a posse de Trumpjogo do tigrinho paga mesmo, Rafael, um brasileiro sem documentos que vive na Flórida, teve reunião com a advogada responsável por sua defesa nos processos de migração na Justiça dos EUA. "Ela nos disse que não é para ir a supermercado brasileiro, festa de imigrante, evitar qualquer aglomeração."